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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ETAPAS DA VIDA


É com o coração cheio de agradecimentos que começo a compartilhar com vocês a minha caminhada durante esses dois anos de luta e cura interior. Tenho travado a maior luta de um ser humano: que é lutar contra si mesmo; contra os pensamentos ruins, contra os questionamentos sobre a vida.

Estou passando por uma etapa de vida (sem a presença física de meu filho) que não foi planejada, nem esperada. Assim como a convivência com as pessoas tem diferentes etapas a não convivência também tem me demonstrado isso, pois chego a pensar que são estações, assim como as estações do ano, com uma diferença: o outono é para sempre (aqui na terra), pois representa a perda definitiva, assim como as folhas murcham, se desmancham na terra, isso também acontece com o nosso corpo quando realizamos a passagem para a vida eterna, porém ficam as sementes do que fomos, fizemos, que dependendo da terra em que caiu, poderá florescer e dar bons frutos ou poderá morrer para sempre.

Fico horas a fio, em outra dimensão, sem pensar em nada, na minha cabeça nenhuma palavra ou sentimento, apenas flutuo no tempo. Um pensamento vem à tona: Qual o sentido da vida? Viver é sofrer? Ou sofrer é viver? Por que temos que partir? Por que alguns têm a vida tão curta? São muitas perguntas que chegam a uma única resposta: Não fomos feitos para este mundo. Deus nos ama de uma forma tão especial e particular que nos concedeu a graça da Ressurreição. Somos feito sim para a vida eterna, por isso nunca estaremos totalmente satisfeitos ou felizes nesta terra, pois só chegaremos a plenitude humana quando contemplarmos a face de Deus.

Meu filho se despediu aos 21 anos de idade, período em que estava bem próximo de Deus, vivendo a melhor fase de sua vida. Ele foi retirado do meio de nós, de uma forma inesperada, inaceitável aos olhos humanos, mas permitido por Jesus. Hoje ao analisar toda a sua trajetória de vida, percebo que ele se preparou para ir ao encontro de Deus, quando não ajuntou e nem se apegou a bens materiais, construiu uma rede de amigos sem acepção de pessoas, teve a sensibilidade de demonstrar o amor de filho, falando para mim, em muitas situações: - Mãe, eu te amo... Você é a melhor mãe deste mundo... Eu não consigo viver sem você... Sou o que sou graças a educação que meus pais me deram... Quantas decepções amorosas, de trabalho, de estudo, com as pessoas ele sofreu e, foi no meu colo que ele encontrou apoio, carinho e, palavras de evangelização, conforto e de aconselhamento. Tudo isso nos fortalece, nos orgulha e nos faz acreditar que fizemos o melhor pelo nosso filho. Hoje, sinto falta do seu abraço, dos seus beijos intensos, da sua voz, das brincadeiras, do seu cheiro, do seu jeito meninão de conduzir a vida e, até mesmo de suas teimosias que me tiravam do sério. Mas, a minha maior saudade é do seu amor, do seu aconchego e da sua presença física.

A cada dia sinto o frio intenso do inverno em minha alma: ausência do meu filho Bruno Thiago. As pessoas dizem que o tempo é o melhor remédio. Mas o tempo também se configura em nosso martírio, o grande vilão, pois nos traz a certeza da partida definitiva, da dor da ausência. Mas também, nos impulsiona a continuar a nossa missão na certeza do reencontro com os nossos entes queridos.

Não há idade ou posição social que nos livra da passagem para outra vida. Por isso, não deixe para amanhã o que você tem a dizer ou demonstrar a seu pai, mãe, filho, irmão, esposo (a), parente ou amigo. Faça hoje mesmo uma faxina em sua alma; jogue fora mágoas, rancores, traumas, palavras tristes; deixe aflorar o que tem de melhor em você e veja no outro o seu próprio reflexo enquanto pessoa.

Sou uma mãe que se encontra em fase de reconstrução, de cura interior, não buscando o porquê da partida, mas o para que, tentando aprender com o sofrimento, fazendo dele um alicerce para a minha vida cristã.

Palmas-TO, 28 de setembro de 2011.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma Gestão com liderança e participação

UMA GESTÃO COM LIDERANÇA E PARTICIPAÇÃO

Para atender às novas demandas da sociedade contemporânea, a escola precisa desenvolver um trabalho de qualidade, com resultados significativos de aprendizagem, tendo o diretor como uma pessoa que articula, coordena e gerencia o trabalho pedagógico com competência, agilidade, criatividade, transparência, comprometimento, responsabilidade e muito entusiasmo, de forma participativa e colegiada. Sob essa óptica, exige-se que a gestão seja democrática, esteja comprometida com a formação integral e o sucesso dos alunos.

O processo de gestão democrática, garantido tanto na Constituição Brasileira (1998) quanto na Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 como o modo próprio de gerir as escolas públicas, é objeto constante de pesquisa e discussão, uma vez que ainda se percebe no âmbito escolar, atitudes de autoritarismo, centralização e disputa de poder por parte de alguns gestores, que mesmo conhecendo o que a lei determina, desenvolvem uma prática não condizente com o processo democrático. Freire (1996) afirma que “não é preciso ser autoritário para ter autoridade e nem silencioso para ter liberdade”.

Refletir sobre gestão democrática é acreditar em uma educação que seja compromisso social, temática em pauta nas reformulações das leis, responsabilidade de todos e tenha como missão a formação de um sujeito construtor de sua própria história, crítico, reflexivo, autônomo no pensar e no agir, capaz de realizar sonhos e mudanças no meio em que vive. Assim é fundamental trabalhar por melhorias contínuas do processo de ensino e de aprendizagem, avaliando o que foi realizado, estabelecendo novos metas e desafios e agindo com humildade e sabedoria.

Um gestor bem sucedido é aquele que, coletivamente, enfrenta os desafios cotidianos para promover o ensino de qualidade, acompanha o rendimento da aprendizagem que acontece na sala de aula, monitora o desempenho pedagógico, analisa e define juntamente com a equipe os melhores processos e estratégias pedagógicas.

Portanto, é urgente a necessidade do professor/gestor investir continuamente em seu crescimento pessoal e profissional para garantir as três competências indispensáveis para um bom profissional da atualidade, competência humana para trabalhar com pessoas; a política para visualizar o sistema educacional como um todo, e a competência técnica para se apropriar e atender às exigências legais e as inovações científicas e tecnológicas.

Porto Nacional, TO, 15 de outubro de 2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

MEMORIAL REFLEXIVO


Não se questiona mais, hoje, o conhecimento técnico para uso eficiente e correto do computador, mas sim como essa ferramenta ajusta-se ao processo de socialização do aluno e como o professor está sendo preparado para minimizar e superar possíveis distorções em relação aos objetivos sócias e individuais da escolarização.(Carvalho e Barbieri)


A realização do curso Ensinando e Aprendendo com as TICs veio de encontro ao questionamento da citação acima, pois promoveu o ajustamento das tecnologias aos objetivos educacionais de forma que a aprendizagem aconteceu de forma contínua. As leituras indicadas, a navegação no ambiente, as pesquisas consultadas, os blogs criados e os textos elaborados serviram de sustentáculo para o meu desempenho em cada módulo estudado.

Nos encontros presenciais tivemos a oportunidade de socializar os trabalhos produzidos, sanar dúvidas, estreitar laços de amizade e conhecer a dinâmica e conteúdo do módulo seguinte.

As atividades propostas foram bastante criativas, motivadoras e proporcionaram aquisição de novos conhecimentos e o desenvolvimento de aprendizagens significativas. Interessante destacar que foi possível visualizar e descobrir novas formas de explorar as tecnologias existentes na Diretoria Regional de Ensino na realização de reuniões, encontros para estudo, divulgação das ações e planejamento das atividades diárias.

A minha relação com as tecnologias anteriormente a realização deste curso acontecia de forma “mecânica”, descontextualizada dos conteúdos de trabalho. Não percebia a importância de integrá-las ao trabalho que desenvolvo. No entanto, o curso em questão apontou inúmeras possibilidades de utilização das tecnologias, com um cunho pedagógico.

Uma atividade que me deixou fascinada foi o material existente no Portal do Professor, bem como a divulgação dos meus planos de aula no mesmo, causando-me alegria e orgulho.

As discussões postadas no fórum foi também um momento muito rico em aprendizagem. Já a criação dos blogs despertou uma competitividade agradável entre nós, os cursistas, que atualizávamos constantemente este ambiente ,e, ao mesmo tempo nos transformou em sujeitos pesquisadores e construtores de conhecimentos. Foi simplesmente incrível, nos tornamos alunos motivados e empolgados com as nossas produções.

As dificuldades que enfrentei no decorrer do curso são as relacionadas ao tempo destinado para realizar as atividades, que, às vezes eu não conseguia cumpri-lo. Mas, mesmo assim consegui superá-las.

Participar deste curso foi gratificante, pois contribuiu para o aperfeiçoamento do meu trabalho, motivou-me a buscar e explorar novas ferramentas tecnológicas e propiciou o surgimento de novas amizades. A tutora subsidiou em nossas limitações, nos incentivou na realização das atividades e monitorou os nossos resultados, orientado e intervindo , quando era necessário.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010


Conceituando Currículo e sua Integração com as Tecnologias


Após a leitura dos textos indicados durante o curso Ensinando e Aprendendo com as TICs percebe-se que os estudos sobre a integração de tecnologias ao currículo são recentes e, precisa chegar até a dinâmica da sala de aula, a partir da sensibilização, aperfeiçoamento e mudança de postura dos profissionais da educação.
Antes de tudo, é essencial conhecer conceitos de currículo, para desenvolver esta integração. Eis, alguns deles:
Currículo é o conjunto daquilo que se ensina e daquilo que se aprende, de acordo com uma ordem de progressão determinada, no quadro de um dado ciclo de estudos. Um currículo é um programa de estudos ou um programa de formação, mas considerado em sua globalidade, em sua coerência didática e em sua continuidade temporal(..). (Forquin, 1996, p.188).
O currículo representa muito mais do que um programa de estudos (...). Mais do que isso, ele representa a introdução de uma forma particular de vida; ele serve, em parte, para preparar os estudantes para posições dominantes ou subordinadas na sociedade existente. O currículo favorece certas formas de conhecimento sobre outras e afirma os sonhos, desejos e valores (...). (McLaren, 1977, p. 216) .
Partindo desses conceitos, há diferentes olhares sobre currículo, pois cada autor representa o seu ponto de vista, visto de um ponto, parafraseando aqui Leonardo Boff. E, para efetivá-lo com eficácia, o professor deverá fazer uso de diferentes estratégias de trabalho. Nesse sentido, Maria Elisabette Prado defende um trabalho pautado na pedagogia de projetos, sob uma perspectiva de integração entre diferentes mídias e conteúdos. E, nesse processo, aponta para que o aluno aprenda-fazendo e reconheça a própria autoria naquilo que produz por meio de questões que lhe impulsionam a contextualizar conceitos já conhecidos e descobrir outros que aparecem.
Para desenvolver projetos é fundamental a mediação dos professores, que acompanharão todas as etapas do mesmo, orientando e criando situações de aprendizagens que propiciem o desenvolvimento da criatividade, da interatividade, autonomia da escrita e uma postura crítica e reflexiva dos educandos. O aluno ou servidor que tem a tecnologia como uma ferramenta de trabalho tem iniciativa, busca, pesquisa, argumenta e inova as suas atividades cotidianas.
Com a realização deste curso foi possível identificar diferentes situações ou ações que poderão ser integralizadas com as tecnologias e mídias existentes na escola, como também visualizar resultados significativos na aprendizagem dos alunos através do trabalho com projetos.
Outro aspecto importante se refere a nossa atuação enquanto multiplicadores desse curso. Para que o mesmo tenha significado e produza resultados qualitativos no processo educativo, precisamos saber o que, como, quando, onde e por que realizar determinadas atividades ou ações no âmbito educacional.
Um grande passo é investir constantemente na formação continuada, pois precisamos encontrar novas formas de caminhar, de ensinar e aprender com as TICs.






domingo, 12 de setembro de 2010




Sete motivos para um professor criar um blog

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.
Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.
No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.
Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido
É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos
Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações
O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4- Liga o professor ao mundo
Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas
Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível
Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?
Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas:
DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005.
GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005.
KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.
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Betina Von Staa é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias.

Pensar educação tem sido um exercício constante na sociedade tecnológica, uma vez que vivenciamos mudanças rápidas e significativas em todas as áreas da vida do ser humano.
A leitura da Entrevista de Pedro Demo sobre o tema “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola” nos remete a uma profunda reflexão sobre as estratégias de ensino que estão sendo utilizadas pelos professores em plena era tecnológica. Realmente, da forma como estão sendo desenvolvidas as aula é visível o grande desinteresse por parte dos alunos em relação a aprendizagem dos conteúdos ministrados pelos educadores. E tudo isso é justificável diante dos recursos midiáticos existentes na escola que estão em desuso.
A escola ainda não despertou para a chamada aprendizagem situada, definida por Pedro Demo, na entrevista acima citada, como um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E nesse momento ele nos questiona: E aí, onde é que está a escola?
É fascinante a referência que Pedro Demo faz em relação ao processo de desenvolvimento da leitura e às linguagens multimodais. Um texto deve ter tudo isso para ser atrativo: som, imagem, texto, animação. As crianças têm que aprender isso. Ele afirma que nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo. Continua destacando que o texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele defende a idéia de que ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda.
Esse curso é um pontapé inicial para a transformação do professor num profissional que explora as diferentes linguagens, proporciona a interatividade e que seja afinado com as novas tecnologias. É essencial a mobilização de todos os educadores em prol da melhoria do processo de ensino aprendizagem, através de discussões, leituras, debates, capacitações, formação continuada, especializações voltadas para o aprimoramento do fazer pedagógico que culminará n0 interesse e envolvimento dos alunos nas situações de aprendizagens promovidas pela escola.
Pedro Demo defende que “Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.” Esse é o x questão- investir no professor e ele precisa sentir esta necessidade, enfrentar suas limitações tecnológicas.

domingo, 4 de julho de 2010

AUTORIA DE OBJETO HIPERMÍDIA- Encontro com coordenadores de secretaria



Encontro com Coordenadores de Secretaria

Este encontro com os coordenadores de secretaria para explorar a importância da lideranaça e do estudo da Legislação Educacional no exercíco da função surgiu diante das situações constatadas pelas inspetoras de ensino ao analisarem os registros escolares.Foi um momento de muita reflexão e avaliação do trabalho desenvolvido nas secretarias das escolas.
Durante o encontro houve muitos questionamentos sobre a postura do coordenador de secretaria frente aos professores e servidores que deixam de cumprir com as suas atribuições, como também discussão de casos de irregularidade de vida escolar. Os apontamentos e orientações foram indicadas pela Coordenadora de Gestão e constam registros em ata.Segundo os participantes desse encontro, o momento contribuiu muito para a reflexão de suas práticas e servirá como motivação para o desenvolvimento de novas atividades.Houve uma boa receptividade por parte dos participantes, pois solicitaram mais encontros como este.
Como resultado deste trabalho, percebeu-se maior interesse dos coordenadores pela utilização das tecnologias no cotidiano da secretaria, que foi bastante abordado durante o encontro(registro em ata), como também maior agilidade na entrega de documentos solicitados pela Diretoria Regional de Ensino de Porto Nacional.
Com a realização desta atividade pude constatar o quanto os recursos midiáticos nos auxiliam e inovam as nossas atividades corriqueiras.É notório o quanto o dianamismo se faz presente nas atividades do curso Ensinando e Aprendendo com as TICs. Sinto-me mais segura para utilizar objeto hipermídia no desenvolvimento de minhas atribuições.